Incêndios em Hospitais: o que o médico precisa saber para atuar em situações de emergência?

- Saiba como Médicos e profissionais da saúde devem agir em situações de emergência, como em casos de incêndios de grandes proporções.

Vez ou outra ocorrem situações atípicas dentro das unidades de saúde, como a ocorrência de um incêndio no hospital Badim, na Tijuca, Rio de Janeiro. Felizmente, médicos e demais profissionais da área da saúde da Rede D’Or estavam preparados para entrar em ação quando a fumaça começou a ser espalhada por todos os andares do edifício. 

Saiba como os médicos devem agir nesses tipos de ocorrências, em que é preciso correr contra o tempo para salvar vidas de pacientes!

 

COMO FUNCIONA O PLANO DE AÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

O plano de ação começa quando a sirene é acionada dentro do hospital, indicando que todos devem adotar os procedimentos de emergência

 

Segundo os médicos que foram entrevistados no portal UOL, a primeira ação que deve ser feita por parte dos médicos é verificar o plano de emergência (conjunto de procedimentos que possibilitam ações preventivas em situações de emergência), que todo hospital possui ou deveria possuir

O documento não só determina as tarefas, como aponta quais os pacientes que devem ser atendidos primeiro. E acredite, ter essa orientação pode evitar grandes tragédias!

Segundo o emergencista do Samu do Distrito Federal, Fernando Erick, o primeiro passo a ser feito pelos médicos é uma categorização conforme a gravidade para conseguir identificar aqueles que estão em maior risco de vida: 

Além disso, Fernando fala sobre a importância de obter uma excelente comunicação entre os profissionais que têm a missão de salvar o maior número de pessoas possíveis, principalmente em situações de incêndios: "O fluxo de retiradas de pacientes deve ser feito por um comando único. A comunicação nesse momento é um elemento-chave".

 

PROCEDIMENTOS COMUNS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA NO HOSPITAL

1) Profissionais de saúde sinalizam o local em que ocorre o comando da operação

Normalmente, a equipe responsável determinada previamente para agir em situações desse tipo coloca na porta do hospital uma ambulância com um cone em cima, avisando que ali se tem o comando de operação. 

 

2) Equipe médica se reúne no local de comando para dividir tarefas 
Assim que o alarme toca e os primeiros procedimentos são feitos, o médico ou o profissional de saúde deve sair do hospital e se dirigir ao local de comando para receber as instruções em concordância com o plano de emergência previsto.

Essa estratégia adotada ajuda o profissional a saber o que fazer - desde a parte operacional e de logística, até o atendimento médico -, sem que ele perca tempo. Afinal, nessa situação 1 segundo a mais pode comprometer uma vida! 

 

IMPORTANTE: A decisão “Para onde levar os pacientes?” deve ser pré-estabelecida a fim de não perder tempo e dessa forma, garantir que se tenha o menor número possível de vítimas.

 

O QUE OS MÉDICOS NÃO PODEM FAZER EM CASOS DE INCÊNDIO

Em meio ao cenário de desespero, é comum que os profissionais tomem algumas atitudes involuntárias, como tentar resgatar a vítima que está “presa” no local tomado por fogo. Isso não pode acontecer sob nenhuma hipótese! 

Só quem deve entrar na “área quente” são os bombeiros que estão preparados para retirar as vítimas dos locais de risco de forma segura, tomando todos os cuidados necessários. Caso contrário, ao invés de ajudar, você pode acabar se tornando a vítima e, dessa forma, prejudicandar a demanda de atendimento.

 

DICA: Não queira fazer tudo sozinho. A sua vida é muito importante para salvar outras vidas! Entenda que os pacientes vão precisar de resgates, e aí é preciso ter a colaboração de todos: corpo de bombeiros,  Samu, entre outros. 

 

UM POR TODOS E TODOS POR UM

Enquanto tudo acontece e o desespero instaura, os médicos e profissionais da saúde lutam ferozmente para resgatar e salvar o máximo de vítimas que encontram-se em perigo. 

A estes e todos os demais profissionais envolvidos por esta missão árdua e heróica, nossos sinceros agradecimentos. 

 

E você, já presenciou experiências assim? Acha que os hospitais e os profissionais são preparados para esse tipo de emergência? Conta aqui pra gente!

 

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