O coronavírus marcou o ano de 2020 com grandes mudanças na nossa rotina e na sociedade. Tivemos que nos adequar a uma nova realidade e criar novos hábitos.
A tecnologia está sendo nossa grande aliada neste ano tão complexo, as transformações digitais possibilitaram que serviços fossem realizados remotamente e não seria diferente na área da saúde.
Devido a pandemia, o Congresso Nacional permitiu a telemedicina para consultas diretas entre paciente e médico. Antes, a regulamentação permitia que a teleconsulta fosse realizada apenas se tivesse um profissional da área nas duas pontas.
*Dados da Exame
Em comparação a outros países, o Brasil apresenta um atraso nesse segmento.
Alguns dados mostram que a telemedicina veio para ficar. O atendimento remoto começou a ser utilizado apenas para atender pacientes com sintomas de coronavírus, mas rapidamente passou a ser usado para consultas agendadas e emergências.
Pacientes que antes iriam até o hospital, agora podem se consultar em casa e deixar para ir ao pronto socorro ou marcar consulta com um especialista apenas quando realmente precisar. Assim, a telemedicina além de ser uma ótima alternativa para evitar o contágio de doenças, também possui a função de direcionar o paciente.
Com apenas 28% dos brasileiros tendo acesso a planos de saúde, o SUS continua sendo essencial para a população do país. Dessa forma, a telemedicina também chega como uma ferramenta para a democratização da saúde, já que ela pode diminuir as sobrecargas nos hospitais. Levando em consideração os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PSN), promovida pelo IBGE, um em cada quatro brasileiros não conseguem atendimento médico na primeira tentativa.
A telemedicina chega como:
A tendência da telemedicina pós-coronavírus é continuar sendo usada para diminuir a sobrecarga nos hospitais e ainda garantir atendimento para a população de regiões mais distantes dos centros urbanos.
Conte nos comentários a sua opinião sobre a telemedicina e se você acha que ela veio para ficar.
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