A deficiência de médicos em Portugal

- Muitas regiões de Portugal estão sofrendo com o desabastecimento de médicos, inclusive Lisboa! Para profissionais estrangeiros, no entanto, isso pode ser uma ótima oportunidade. Confira na matéria!

Assim como no Brasil, Portugal também passa por uma falta de médicos no setor público. Isso pode simbolizar uma grande oportunidade de intercâmbio e até imigração para brasileiros e profissionais da saúde aqui formados. Quer entender melhor o que se passa por lá? Confira a matéria e entenda a situação do emprego como médico em Portugal.

A FALTA DE MÉDICOS EM PORTUGAL

Semelhante a nós, o país possui uma boa razão de médicos por mil habitantes (4,8 segundo o relatório da OCDE de 2018), contudo, a péssima distribuição atrapalha o acesso da população ao serviço público de saúde. Tirando as regiões ao norte e ao centro do país, o sul e os territórios mais ao leste e oeste vivem uma escassez no Serviço Nacional de Saúde (SNS) — inclusive na própria capital, Lisboa. 

Além disso, a falta de médicos é diferente para cada especialidade. Recentemente, o presidente Ordem dos Médicos portugueses, Miguel Guimarães, chamou atenção para a carência de especialistas em Ginecologia e Obstetrícia nas maternidades públicas do país.

 

ATUAR COMO MÉDICO ESTRANGEIRO EM PORTUGAL

O governo português, portanto, desenvolveu duas estratégias para aliviar a demanda: aumentou a oferta de vagas nos cursos de graduação em Medicina e também começou a contratar médicos estrangeiros. Tudo para fomentar a fixação de médicos nessas regiões mais necessitadas

Até o início de 2019, existiam aproximadamente mais de 1.800 médicos estrangeiros atuando em Portugal,  sendo a maioria da América do Sul e países de língua lusófona. Lá, o salário médico pode ir de 1.853 € por mês à 3.089 € dependendo do nível de competência. Nada mal, ein...

CURSO DE MEDICINA EM PORTUGAL

Em Portugal o curso de Medicina é exclusivamente oferecido por instituições públicas. Ou seja, não existem faculdades particulares que você possa buscar o diploma. Portanto, o número de opções para se formar por lá é limitado a sete universidades: do Porto, de Coimbra, de Lisboa, Nova Lisboa, do Minho, do Algarve, e da Beira Interior. 

São seis anos de duração, sem contar a possível especialização no Internato Médico — que é o que chamamos aqui de Residência Médica. Por isso, se levarmos em conta os 500 mil habitantes dependentes do SNS português, podemos compreender como a formação desses profissionais não alcança as regiões menos populosas.

ORA POIS, INTERESSOU-TE, PÁ?

Seja para fazer um intercâmbio no exterior ou até mesmo migrar de vez para lá, Portugal parece não estar negando muito a mão de obra brasileira na área da saúde. De qualquer forma, exercer a Medicina no exterior é uma tarefa desafiadora que pode semear bons frutos para sua carreira! E a melhor parte é que nem precisa pesar tanto no bolso.

O que acha da ideia de se formar em Portugal? E trabalhar por lá? Conte pra gente o que você pensa sobre isso! 

 

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